quarta-feira, 23 de maio de 2018

A sociedade em Rede e a Cibercultura (Texto Argumentativo)

Texto argumentativo sobre o artigo A Sociedade em Rede e a Cibercultura: dialogando com o pensamento de Manuel Castells e de Pierre Lévy na era das novas tecnologias de comunicação por Isabella de Araújo Garcia SIMÕES

Ricardo da Costa e Silva Camilo Alves
Willian Jacinto dos Santos


Resumo: Este artigo faz uma análise colaborativa em carácter argumentativo sobre o artigo publicado por SIMOES (2009). Vamos analisar apenas os aspectos abordados na publicação. A autora propõe um diálogo entre dois sociólogos, Castells e Lévy, conhecidos mundialmente por publicações que tratam sobre sociedade e cultura e suas relações na internet. Sob diversos aspectos analisados.

Palavras-chaves: Sociedade em Rede. Cibercultura. Internet.

Introdução

Antes de iniciar nossa argumentação, achamos relevante rebuscar uma poucos sobre os autores da pesquisa de SIMOES (2009). A ideia de SIMOES era apontar os principais conceitos relacionados ao tema e a forma em que o processo de comunicação recebe capazes de interferir no pensamento humano, na sociedade, até alcançar essa nova cultura.

Segundo seu site oficial, Manuel Castells é professor de Sociologia da Universidade Aberta da Catalunha (UOC) em Barcelona. Sua publicação analisada foi o livro "A sociedade em rede", onde o autor defende o conceito de "capitalismo informacional".

Já Pierre Lévy, segundo o site Escola Net, Pierre Lévy é filósofo. Nasceu em 1956, na cidade de Túnis (Tunísia). Realizou seus estudos na França, doutorou-se em Sociologia e em Ciências da Informação e da Comunicação. Lecionou em várias universidades de Paris e Montréal. Atualmente é professor da UQTR (Université du Québec à Trois-Rivières), na cidade de Quebec, Canadá. Sua obra analisada é Cibercultura, aborda as consequências culturais das tecnologias digitais de informação e comunicação.

Buscamos argumentar sobre os conceitos apresentados no artigo de SIMOES. Tendo em vista, poder aproveitar novos conhecimentos e a relação com a formação acadêmica.

Desenvolvimento

Na era das novas tecnologias, a internet tem papel preponderante numa sociedade em rede ou cibercultura. Fazendo um paralelo, para Castells (1999) a sociedade em rede tem como principal fator a apropriação da internet e seu uso aplicado para atender o sistema capitalista, enquanto para Levy (1999) essa sociedade em rede, é definida pelo termo de cibercultura, resumidamente com bases nos conceitos dos dois autores, sociedade em rede ou cibercultura e onde novas relações e interações acontecem através do ambiente virtual e criam um mundo onde cada dias mais a informação vem gerando novos conhecimentos e as pessoas se apropriam da internet.
Com base nessas informações e levando em consideração que a internet em uma rede onde usuários, computadores compartilham informações, chamado de “ciberespaço”, então e fácil deduzir que a congregação de todos esses fatores citados formam uma nova cultura, denominada por Levy como “cibercultura”.
Dentro de uma abordagem sócio econômica conforme estabelecido por Simões (2009), esse processo foi capaz de estabelecer novas dinâmicas nas relações humanas e institucionais, para tanto Simões (2009) apresentou as seguintes questões, de que sociedade estamos tratando? Que sociedade é essa que estabelece um novo modo de ser e de agir em rede? Como isso está sendo possibilitado?
Questões essas tratadas por Castells em um estudo sobre sociedade capitalistas com enfoque à Europa, EUA, Ásia e América Latina, observando a capacidade que essas localidades possuem de se integrar a lógica de sociedade em rede ou não, resumidamente Castells (1999) defini que a nova sociedade emergente desse processo é capitalista e informacional e que muito embora há diferenças entre as sociedades analisadas, existem características gerais que acompanham essas sociedades dentro dessa nova lógica capitalista na era da informação.
Esse momento histórico trouxe a firmação do individuo mudando seu cotidiano e suas relações de trabalho, Segundo Simões (2009) a partir dos anos 70, a informação e o conhecimento adquirem uma nova projeção social e econômica, na medida em que dentro de uma lógica de geração, processamento e transmissão da informação, as inovações e o conhecimento são a marca da sociedade e da economia.
Deduzimos que as novas sociedades informacionais estabeleceram uma paradigma onde outras sociedade que não estão incluídas nessa lógica, estão distantes de um conjunto de fatores onde produtividade, inovação tecnológica, e criação de redes que em um mundo globalizado influenciam os índices sócios econômicos dessas sociedades. Essas novas sociedade dentro da abordagem sócio econômica são impulsionadas pela força incentivadora que no mundo capitalista visam a competitividade, produtividade e lucratividade.
Sob a ótica do processo comunicativo tanto Castells e Lévy sinalizam para inovações trazidas pela internet, permitindo novas experiências individuais e coletivas. A comunicação eletrônica citada por Castells remete para influencias das multimídias como um novo meio de criar conteúdo cultural, sempre analisando os conflitos sociais oriundos dessas transformações. O que para Lévy permitiu a demarcação de um novo modelo de vida contemporâneo através da relação entre tempo e espaço, com identificação pessoal ou do grupo na qual ele está interagindo e contribuindo para a formação da cibercultura.

Conclusão

Portanto, sociedades em rede ou cibercultura tem por definição seguir um modelo de inteligência coletiva, onde as redes são formadas através da utilização das novas tecnologias de informação e comunicação e novas mídias, promovendo mudanças na sociedade, onde a interação dos indivíduos que são impulsionados a traçar novas formas de geração, processamento e transmissão da informação, que são a principal força para mudanças sócio econômicas no mundo capitalista.
Não temos dúvida sobre os benefícios da internet e sua capacidade de proporcionar um local plural e participativo, mas não imune aos padrões sociais impostos pela sociedade. Levamos essa reflexão para nossa formação acadêmica, onde teremos que lidar com as diferenças entre classes, a diversidade, os gêneros, todas interagindo no mesmo espaço físico e no ciberespaço. 


Referências:

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTELLS, Manuel. Site oficial Manuel Castells: Curriculum Vitae. Disponível em: <http://www.manuelcastells.info/es/curriculum-vitae>. Acesso: 10/08/2016.

LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. 

Site Escola Net. Biografia de Pierre Levy. Disponível em: <http://www.escolanet.com.br/levy/levy_biog.html>. Acesso: 10/08/2016.

SIMÕES, Isabella de Araújo Garcia. Sociedade em Rede e a Cibercultura. Revista eletrônica Temátic a. Ano V, n. 05 a. Ano V, n. 05 a. Ano V, n. 05 a. Ano V, n. 05 a. Ano V, n. 05 a. Ano V, n. 05 – Maio/2009. Maio/2009. Maio/2009.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Apresentação do TCC da Licenciatura em Computação UEG 2013/2017

Poster da Apresentação do TCC da Licenciatura em Computação UEG 2013/2017

Local: Universidade Estadual de Goiás, Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede. Endereço: Av. Brasil Sul, 2800 - Jardim Goncalves, Anápolis - GO, 75123-315 Telefone: (62) 3328-1410

Data/Horário: 09/12/2017, 9h.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES COM ENFASE NO LINUX

EDUCACIONAL, NO COLÉGIO ESTADUAL NOVO GAMA EM GOIÁS.



ALVES, Ricardo da Costa e Silva Camilo1

PEREIRA, Luana Moreira2 




Autor: Ricardo Camilo 

Ricardo Camilo e sua Orientadora Luana Moreira 

Turma de Licenciatura da Cimputação UEG - polo Alexânia-GO




Download do artigo completo: 

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Resultado da banca do TCC: 

[artigo] Formação de Professores com Enfase No Linux Educacional, no Colégio Estadual Novo Gama em Goiás.



CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO



FORMAÇÃO DE PROFESSORES COM ENFASE NO LINUX
EDUCACIONAL, NO COLÉGIO ESTADUAL NOVO GAMA EM GOIÁS.



ALVES, Ricardo da Costa e Silva Camilo1

PEREIRA, Luana Moreira2  

RESUMO
Este artigo tem como finalidade apresentar os resultados de uma pesquisa bibliográfica intervencionista, em busca de uma solução para os desafios das tecnologias impostas aos professores do ensino médio do Colégio Estadual Novo Gama localizado no Estado de Goiás, por meio de uma formação de professores para atuar na sala de informática, operando o sistema operacional Linux Educacional e seus aplicativos pedagógicos. Tanto na esfera teórica, quanto na prática pedagógica, são inúmeras as mudanças que atingem os tradicionais métodos de regência e provocam demandas diferenciadas aos professores diante da utilização das novas tecnologias. Os dados coletados evidenciam uma insegurança dos professores pela falta de conhecimento na operação dos equipamentos e dos softwares disponíveis. No entanto, demonstram interesse em aprender a utilizar Linux Educacional, e através dele, criar atividades pedagógicas, para sua respectiva disciplina. Uma reflexão baseada nos conceitos como FREIRE, MORAN, VALENTE, entre outros educadores, que ressalvam a importância da formação de professores e demonstram que ela é necessária, principalmente em casos como esse relatado no artigo.


PALAVRAS-CHAVE: Formação de professores, Linux Educacional, prática
pedagógica.



___________

1Graduando em Licenciatura em Computação. Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede –
Universidade Estadual de Goiás. Alexânia/GO, 2017. ricardo.camilo@gmail.com
2Especialização em Docência Universitária pelo Centro Universitário de Anápolis, Anápolis/GO,
2011. luanavps09@gmail.com



1 INTRODUÇÃO

Esse artigo é fruto de um projeto desenvolvido no estágio supervisionado realizado no Colégio Estadual Novo Gama, da rede pública de ensino do estado de Goiás. Durante o ano letivo de 2017. Através dele foi possível observar o baixo desempenho nas notas e no comportamento disciplinar dos alunos das duas turmas do 2° ano do ensino médio noturno. Essas dificuldades somadas à evasão e falta de interesse nas aulas, acarretou em uma análise crítica e investigativa, no intuito de descobrir o motivo, e principalmente uma proposta para solução do problema.
A partir dessas informações levantadas, surgiu a ideia do projeto de intervenção local a ser realizado durante as atividades do estágio supervisionado, com o tema “capacitar professores da escola no Linux Educacional”. Essa proposta foi apresentada aos professores, coordenadores e equipe gestora do colégio visando proporcionar uma alternativa pedagógica que motivasse os alunos e aumenta-se a frequência por meio de atividades aplicadas na sala de informática.
Por meio do projeto de intervenção do estágio supervisionado, que posteriormente serviu de base para o projeto do Trabalho de Curso (TC) permitiu aplicar a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) como um recurso pedagógico em busca de uma solução para o problema local.
Durante o planejamento do projeto de intervenção do estágio supervisionado, houve dúvidas sobre a formação dos professores, a sua relação com a TIC e os recursos tecnológicos que estariam disponíveis no colégio. Através da observação e da semi-regência, foi identificado que o grupo de professores do colégio supracitado utilizava alguns recursos midiáticos. Os equipamentos mais utilizados eram projetores de data-show, caixa de som e a sala de vídeo com uma Smart TV de 42’’ (quarenta e duas polegadas). Porém, nem todas as tecnologias eram utilizadas.
Os computadores da sala de informática, por exemplo, estavam desligados e empoeirados, justamente por um único motivo, o fato de o sistema operacional ser o Linux Educacional, uma vez que os professores não sabiam como operar. Os professores informaram que não sabiam utilizar o Linux Educacional, mas caso tivesse um curso, estariam dispostos a participarem. Também demonstraram o interesse em ministrar aulas utilizando os recursos da sala de informática como ferramentas pedagógicas.
Depois de realizado uma análise preliminar, foi elaborada uma lista de ações com objetivos de alcançar os resultados esperados. Outra necessidade levantada, era a falta de prática tecnológica, principalmente para aquele professor que não teve conteúdos de tecnologias como componente curricular em sua formação profissional.
Umas das motivações é o fato que os jovens do ensino médio convivem diariamente com tecnologias, e demonstram uma predisposição para o uso da internet. Sites de músicas, vídeos, redes sociais, correio eletrônico e games são as aplicações mais utilizadas conforme conversas informais com as turmas.
O projeto de intervenção do estágio supervisionado, que também foi idealizado como projeto do Trabalho de Curso (TC), teve por objetivo sanar essa problemática através de uma capacitação rápida, objetiva e direcionada para as aplicações pedagógicas. Diante da tal situação, foi elaborado para que pudesse solucionar o problema através de uma formação continuada de professores.
A capacitação com o tema Linux Educacional e seus aplicativos pedagógicos, teve como público-alvo os professores do ensino médio noturno do Colégio Estadual Novo Gama, tendo como local a sala de informática do próprio colégio. O instrutor foi o acadêmico da UEG, responsável também pelo material didática aplicado durante os 8 (oito) encontros, totalizando uma carga horária de 8 (oito) horas. O período de realização ocorreu entre os meses de março a junho do ano de 2017.

2 DA FORMAÇÃO AO USO DO LINUX EDUCACIONAL
A principal referência o tema abordado nessa pesquisa rebusca o alinhamento entre a educação, escola e tecnologias. Juntos remetem ao eixo da formação de professores, na qual, foi realizada uma pesquisa sobre a formação inicial e continuada de professores da educação básica com foco nos seguintes aspectos: conhecimento de tecnologias, a articulação de teoria e prática das novas tecnologias na educação, como utilizar a tecnologia no currículo, na didática e na forma de avaliar os alunos.
Antes de fazer um elo entre educação e a tecnologia, foi necessário refletir os conceitos das práticas e práxis educativas, também era preciso entender a função social que a escola deve exercer no compromisso de socializar o saber e a sua contribuição com a construção da cidadania. O Colégio Estadual Novo Gama também estava inserido em um contexto histórico, político, social e cultural. Os alunos não buscam aprendizagem apenas nas escolas, pois as tecnologias e os meios de comunicação proporcionam diariamente uma coleção de novas informações. Sabemos que nem tudo publicado nas mídias trata-se de uma informação verdadeira. Os professores têm o desafio reconstruir o conhecimento sem perder uma das principais recomendações de Paulo Freire (1996) sobre a situação de que ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural.
Por menores assim da cotidianeidade do professor, portanto igualmente do aluno, a que quase sempre pouca ou nenhuma atenção se dá, têm na verdade um peso significativo na avaliação da experiência docente. O que importa, na formação docente, não é a repetição mecânica do gesto, este ou aquele, mas a compreensão do valor dos sentimentos, das emoções, do desejo, da insegurança a ser superada pela segurança, do medo que, ao ser “educado”, vai gerando a coragem. (FREIRE, 1996, p. 20).


Freire (1996, p. 21) é incisivo ao dizer que o professor ao entrar em sala de aula deve ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, as suas inibições, na qual ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Para ele não existe teoria sem prática e “ao falar da construção do conhecimento, criticando a sua extensão, já devo estar envolvido nela, e nela, a construção, estar envolvendo os alunos”. Todo professor aprendeu isso durante a sua formação acadêmica. Então se o aluno já nasceu na era da tecnologia e convive com ela diariamente, é possível o professor aplicar essas possibilidades utilizando as mídias e os softwares pedagógicos.
Diante dessas novas tecnologias, o professor se sente pressionado pela sociedade para que utilize as TICs durante as aulas, cujo se espera que melhore a qualidade do ensino. No entanto, o uso de TICs não significa mais eficiência nos processos educativos. Essas tecnologias não servem para substituir os livros ou o professor, contudo servem para auxiliar como um recurso pedagógico que deve ser bem planejado antes de aplicado com os alunos.
Para que seja possível extrair bons resultados do uso das TICS na educação, é preciso que o professor esteja seguro e habilitado para operar o Linux Educacional. A formação de professores é referenciada por VALENTE (1997, p. 2):
Essa peculiaridade do projeto brasileiro aliado aos avanços tecnológicos e a ampliação da gama de possibilidades pedagógicas que os novos computadores e os diferentes softwares disponíveis oferecem, demandam uma nova abordagem para os cursos de formação de professores e novas políticas para os projetos na área. (VALENTE, 1997, p. 2).


Na visão de MORAN(2004) é possível observa no artigo intitulado de “novos espaços de atuação do professor com as tecnologias”, na qual traz faz o elo da teoria com a prática baseado na capacidade do professor gerenciar e integrar vários espaços de forma aberta, equilibrada e inovadora. A sala de aula integrada com atividades do laboratório e que se complementa com atividades em outros espaços, como a internet.
Antes o professor só se preocupava com o aluno em sala de aula. Agora, continua com o aluno no laboratório (organizando a pesquisa), na Internet (atividades a distância) e no acompanhamento das práticas, dos projetos, das experiências que ligam o aluno à realidade, à sua profissão (ponto entre a teoria e a prática). (MORAN, 2004, p. 245-253).


A relação entre professor e aluno torna-se mais aberta e participativa e as mudanças no ensino presencial com tecnologia, segundo MORAN (2000, p. 141):
Haverá uma integração maior das tecnologias e das metodologias de trabalhar com o oral, a escrita e o audiovisual. Não precisamos abandonar as formas já conhecidas pelas tecnologias telemáticas, só porque estão na moda. Integraremos as tecnologias novas e as já conhecidas. As utilizaremos como mediação facilitadora do processo de ensinar e aprender participativamente. (MORAN, 2004, p. 245-253).


A proposta da capacitação para os professores do Colégio Estadual Novo Gama, foi baseada nesses conceitos e princípios.

2.1 Pesquisa: Como o Linux Educacional chegou nas Escolas Públicas do Brasil
O Linux Educacional é um sistema operacional baseado na arquitetura de software livre do projeto GNU. Para compreender sua definição, é necessário entender, primeiramente, o que é software livre.
Um dos conceitos mais conhecidos mundialmente sobre Software Livre é o do GNU1, trata-se do software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários, significa que as pessoas têm a liberdade para executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Para o projeto GNU(2017), a palavra “livre” em “software livre” está ligada a liberdade e não ao preço. É permitido pagar ou não para obter software do projeto GNU. Importante frisar quatro liberdades específicas ao uso: a liberdade de executar o programa como você desejar; a liberdade de copiá-lo e dá-lo a seus amigos e colegas; a liberdade de modificar o programa como você desejar, por ter acesso total ao código-fonte; a liberdade de distribuir versões melhoradas e, portanto, ajudar a construir a comunidade.
A origem do software livre no Brasil, que por meio do Decreto de 29 de outubro de 2003 (BRASIL, 2003), durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e com o objetivo de instituir Comitês Técnicos do Comitê Executivo do Governo Eletrônico e com a finalidade de coordenar e articular o planejamento e a implementação de projetos e ações em diversas áreas de competência, entre elas a implementação do Software Livre. O antigo Ministro-Chefe da Casa Civil, José Dirceu, enviou o Aviso Circular nº 40 /SE-C.Civil/PR de 24 de novembro de 2003, para todos os Ministros de Estado, recomendando a avaliação da conveniência de se adotar software livre.
Após essa expansão do Linux pelo mundo e pelos órgãos públicos no Brasil, o ministério da educação encomendou para o Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional (CETE) o desenvolvimento de uma distribuição GNU/Linux customizada e com conteúdos pedagógicos a ser chamada Linux Educacional, com objetivo de ser utilizado no programa PROINFO 2.
O CETE foi responsável pelas três primeiras versões. O Linux Educacional 1, segundo Pereira, Azevedo e Filho (2014, p.1), era oferecido e disponibilizada para uso por parte das escolas públicas brasileiras no ano de 2006, era baseado na distribuição baseada no Debian e interface gráfica o KDE 3.5, nesta compilação além de softwares educacionais, aplicativos para uso geral: calculadora, gravador de cd, gerenciador de arquivos, bem como a suíte de escritório Br.Office, contendo editor de texto, planilhas eletrônicas, slides de apresentações. A sua versão mais conhecida foi o Linux Educacional 3 (BRASIL, 2009a), lançado em 2009 e incluso nos equipamentos licitados pelo Ministério da Educação com destinação as escolas públicas urbanas e rurais para atender o PROINFO.
Através do PROINFO só em 2009 foi possui atender mais de 26 mil escolas (BRASIL 2009b) e tinha por objetivo promover o uso pedagógico de tecnologias da informação relacionadas a conteúdos educacionais nas escolas públicas brasileiras (BRASIL, 2009c). No PROINFO Urbano a solução multiterminal com 8 gabinetes e 17 terminais de acesso, 1 servidor multimídia, 1 impressora laser, 10 estabilizadores, 1 access point. Já PROINFO Rural: Solução multiterminal – 5 terminais de acesso com 1 CPU, monitor LCD, impressora jato de tinta, wirelles.
-A versão do Linux Educacional 4 foi desenvolvida pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o apoio dos técnicos dos Núcleos de Tecnologia Educacional, o Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL). No site da C3SL haviam 3 possibilidades de download, uma versão “multiterminal”, que permitia ligar até 5 monitores em um único gabinete, uma versão “escola” que dependia de informações durante a instalação, como o número inep da escola, e uma versão “casa” que era livre de uso para qualquer pessoa. A sua principal vantagem foi a atualização de programas como os navegadores de internet e a substituição do BrOffice pelo LibreOffice. A C3SL lançaria ainda a versão 5 e a versão 6, essa última em versão beta - versão de teste.
O PROINFO não proíbe a mudança do sistema operacional, mas recomenda manter o Linux Educacional para manter a garantia e funcionamento adequado dos equipamentos. Por esses motivos, diversas escolas públicas possuem o Linux Educacional, mas não necessariamente o utilizam.

2.2 A relação do Linux Educacional com as Escolas Estaduais do Goiás
No Estado de Goiás existem aproximadamente 1.415 escolas3 vinculadas à Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEDUCE). Diante de um número expressivo de escolas, surgi o questionamento sobre a infraestrutura e disponibilização dos recursos tecnológicos. No entanto, é possível observar no site da SEDUCE uma nota sobre as novas tecnologias de informação e comunicação como ferramentas fundamentais no processo de ensino e aprendizagem. Além de uma estatística4 de 841 laboratórios de informática e 752 escolas com internet banda larga.
A estrutura organizacional da SEDUCE dispõe de uma Superintendência de Integração Tecnológica da Informação, que por sua vez, tem um setor específico para a gestão do PROINFO, é a Gerência de Tecnologia Educacional e Inovação (GETEI5). Existe também uma superintendência6 de formação com objetivo de atender aos anseios das capacitações necessárias aos servidores.
Diante desse amparo as escolas estaduais de Goiás que possuem laboratório de informática, em sua maioria, possuem os equipamentos do PROINFO e o Linux Educacional instalado nos computadores. Não há informações de quantos laboratórios estão funcionando e nem dados sobre o uso cotidiano do Linux Educacional.
A pesquisa avaliou as condições do Colégio Estadual Novo Gama, que tinha laboratório de informática, computadores do PROINFO, Linux Educacional instalado nos computadores, mas antes do projeto de intervenção proposto, era semelhante a um depósito por ser tratar de uma sala ociosa já alguns anos. Muitos motivos permitem justificar a falta de uso do laboratório de informática, contudo cabe ressaltar os professores eram relutantes em utilizar, por não saber quais softwares de prática pedagógica e nem como faze para ensinar os alunos a operar.
Apesar da responsabilidade pela oferta cursos de capacitação ser da SEDUCE, além da manutenção dos laboratórios de informática, surgi por meio do estágio supervisionado da UEG, uma oportunidade de projeto de invenção local com objetivo de capacitar os professores no Linux Educacional. Encontros rápidos e objetivos no mesmo local e período da jornada de trabalho dos servidores foram fatores relevantes para a realização da capacitação.


3 METODOLOGIA
O estudo realizado consistiu em uma pesquisa bibliográfica intervencionista de formação de docentes, com abordagem quantitativa, a qual foi desenvolvida exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
Após a identificação da falta de conhecimento dos professores no Linux Educacional, foi realizada uma investigação em busca de uma solução específica, com natureza de uma pesquisa aplicada, caracterizada pelos interesses locais e com pretensão de através da prática, solucionar o problema gerador.
A presente pesquisa de cunho quantitativa foi realizada com os professores do ensino médio noturno do Colégio Estadual Novo Gama. Tomando por base os dados estatísticos para quantificar as informações coletadas. Através de um instrumento de perguntas com respostas que permitam responder por si própria a situação local.
Em relação aos procedimentos técnicos utilizados na pesquisa bibliográfica, resultou na investigação da origem do Linux Educacional, a qual foi apresentada no referencial teórico, e também por meio dos sites de divulgação dos programas e políticas públicas do ministério da educação, além das referências em livro e artigos que abordam o uso da tecnologia da informação e comunicação na educação.
Por isso o caráter determinado pela pesquisa intervencionista, teve como objetivo máximo, mexer na realidade observada, propor não apenas as resoluções de problemas, mas buscado resolvê-las de forma efetiva.
Tendo em vista obter como resultado, professores capacitados em Linux Educacional, foi utilizado o questionário como instrumento para a coleta de dados, contendo dez perguntas objetivas de marcação de única alternativa ou múltiplas escolhas. Nas questões que permitiam marca apenas única opção, foi adotada a escala de Likert, método desenvolvido por Renis Likert (1903-1981) para mediar de forma mais precisa. Entre as opções de reposta: discordo totalmente, discordo, não concordo e nem discordo, e acordo e totalmente de acordo.
O tratamento dos dados foi por meio de análise estatística, organizado e agrupado conforme as características das informações coletadas, para que as próprias respostas fossem capazes de responder sobre a necessidade da formação de professores em Linux Educacional.
O método utilizado para a execução do projeto de intervenção foi baseado em dois possíveis cenários: realizar capacitação presencial ou na modalidade à distância. Além da definição da quantidade de vagas, conteúdo para o material didático e uma carga horária satisfatória.
Se optado pela capacitação à distância, seria elaborado uma proposta de acesso a uma biblioteca com apostilas do Linux Educacional, LibreOffice, aplicativos pedagógicos e outros materiais que incentivam o uso de TIC na educação. Seriam disponibilizados 8 (oitos) slides ou videoaulas práticas com os conteúdos elaborados para a capacitação. Uma sala de fórum ou chat seria utilizado para interação com o instrutor e entre os participantes, com tópicos propostos pelos professores sobre softwares ou dificuldades enfrentadas por eles. Questionários com atividades seriam aplicados valendo nota de 0 a 10, permitindo duas tentativas.
Já na capacitação presencial teria um planejamento de 8 (oito) aulas, que podiam ser distribuídas em uma, duas ou quatro horas para cada encontro. A sala de informática contava com 18 terminais de computador, o suficiente para atender todos os professores do noturno. As capacitações teriam uma metodologia de exposição da parte teórica do Linux Educacional, LibreOffice e dos aplicativos educacionais, bem como o uso de atividades práticas utilizando os principais comandos, teclas de atalho, operação e customização das interfaces. O instrutor teria o papel de observar e auxiliar cada professor a acessar e utilizar os aplicativos educacionais. Era necessário mostrar como fazer instalação de novos objetos educacionais que pudessem ser utilizados nas disciplinas do ensino médio. Ao final do curso seria aplicado um teste de conhecimento do conteúdo ministrado e uma avaliação do curso.
Havia um risco da capacitação não atingir o resultado esperado, mantendo a situação anterior, com computadores ociosos. A carga horária ou a didática a ser utilizada poderia não atender os anseios do grupo de professores. Problemas técnicos dos equipamentos poderiam também se outro agravante, tendo em vista que a escola não dispõe de nenhum técnico de informática para manutenções preventivas e de reparação.
A decisão foi tomada coletivamente pelos envolvidos, sendo escolhida a capacitação presencial, uma vez que o instrutor teria que comparecer na escola para realizar as atividades de estágio, e pelo fato de se colocar a disposição para colaborar de forma voluntária, para a manutenção dos computadores da sala de informática e a instalação dos aplicativos necessários para a capacitação.
O objetivo geral foi capacitar os professores no sistema operacional Linux Educacional e seus aplicativos, visando à inserção e utilização das tecnologias em suas práticas pedagógicas. E os objetivos específicos eram:
  • Realizar leitura dos temas que envolvem a pesquisa;
  • Elaborar projeto de pesquisa;
  • Apresentar aos alunos e professores a relevância da utilização de software livre;
  • Capacitar os professores para a utilização do Linux Educacional e seus aplicativos;
  • Identificar as ferramentas de computação que permitem criar as suas próprias atividades;
  • Utilizar o projeto como uma alternativa para estimular o aluno no processo ensino-aprendizagem por meio de softwares que exploram o lúdico;
  • Praticar comandos e ações de operação dos aplicativos;
  • Aprender a manusear os equipamentos do laboratório de informática;
  • Identificar os tipos de conexão de dispositivos de entrada, saída, armazenamento e processamento de dados;
  • Expor exemplos de softwares educativos instalados no Linux Educacional e comentar sobre propósito educativo e público destinado.
  • Operar softwares educativos: GCompris, TuxMath, Kanagram, Kletter;
  • Utilizar e comprovar que o Libreoffice tem as mesmas funcionalidades do Microsoft Office para criar: edição de texto no Writer, planilhas eletrônicas do Calc, slides de apresentação no Impress;
  • Gerar pesquisas avançadas no Google e escolher jogos educativos on-line;
  • Produzir blog para uso pedagógico e valorizar as mídias sociais;

O material didático e os plano de aula foram disponibilizados no blog7 do acadêmico. Assim, possibilita mais um canal de interação entre o instrutor e os professores, além dos encontros presenciais da capacitação.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO DA CAPACITAÇÃO
A equipe gestora do colégio ficou satisfeita com a realização da capacitação, pois havia a demanda de projetos de formação continuada para os professores, principalmente aos cursos com abordagem tecnológica. A instituição dependia de liberação de recursos financeiros que subsidiariam a contratação de uma capacitação ou alguma proposta do governo para proporcionar a capacitação dentro do colégio.
Com isso, o projeto de intervenção realizado pelo acadêmico, foi uma oportunidade de capacitar professores, sem onerar a escola, e que permitiu também o restabelecimento do uso da sala de informática, possibilitando mais uma alternativa pedagógica para motivar a melhoria do desempenho escolar dos alunos. Foram esses os legados gerados com o projeto de intervenção.
Segundo a coordenadora pedagógica do colégio, foi importante usar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como instrumentos que auxiliam no processo ensino-aprendizagem. Permitindo assim, tirar melhor proveito dos aplicativos pedagógicos disponíveis para essa plataforma, além da possibilidade do uso da internet como mídia de pesquisa disciplinar.
Além de ser capacitado, ainda foi possível demonstrar ao professor que todas as tarefas realizadas no Windows - que é o sistema operacional mais conhecido entre eles - também foram realizadas no Linux Educacional.
De um grupo de sete professores do ensino médio noturno do Colégio Estadual Novo Gama, apenas quatro respondeu ao questionário. Na qual permitiu identificar sobre o conhecimento dos professores com as tecnologias e o seu interesse em participar de uma ação de uma capacitação.
Figura 1 – Perguntas sobre perfil dos professores.

Fonte: autor (2017).
O questionário iniciava com três perguntas não avaliativas, apenas para conhecimento complementar, nas qual perguntava o ano de formação acadêmica, o vínculo profissional com a secretaria de educação de Goiás e tempo de regência em escola pública. Entre as respostas, todas são servidores efetivos e as formações acadêmicas ocorreram entre 2000 a 2005, mas os tempos de regência em escola pública variavam entre 11 a 18 anos.
Figura 2 – Perguntas qual sistema operacional mais fácil e se mexeu no Linux.
Fonte: autor (2017).
Logo na primeira pergunta sobre o sistema operacional que eles acham mais fácil de operar no computador, 100% das respostas para o Windows. E quando perguntado se já haviam utilizado o Linux a maioria esteve de acordo. É interessante observar que os professores estão de acordo que o Linux permite interação semelhante ao Windows. Na quarta pergunta, 75% dos professores responderam que se capacitados levariam sua turma para a sala de informática.
Figura 3 – Perguntas sobre o Linux.
Fonte: autor (2017).
Quando perguntados sobre uma lista de aplicativos pedagógica e suíte de escritório, os mais conhecidos foram o software de matemática Geogebra e a suíte de escritório LibreOffice.
Figura 4 – Perguntas sobre os aplicativos pedagógicos
Fonte: autor (2017).
Os professores ao serem questionados sobre não conseguir utilizar uma tecnologia como recurso pedagógico, 50% discordam e 25% discordam totalmente, ou seja, o uso de tecnologia não é um problema. Novamente a maioria afirmou já ter usado a sala de informática pelo menos uma vez ao ano.
Figura 5 – Perguntas sobre uso de recursos tecnológicos e sala de informáticas.
Fonte: autor (2017).
As demais respostas, conforme as imagens abaixo demonstram o interesse dos professores no Linux Educacional por meio de capacitação e a pretensão de utilizá-lo como recurso pedagógico.
Figura 6 – Perguntas sobre capacitação.

Fonte: autor (2017).
Finalmente, conforme as figuras acima, os professores demonstraram o interesse na capacitação em Linux Educacional e também pretendem usá-lo como um recurso pedagógico durante as suas aulas.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa apresentada foi numa reflexão do uso de tecnologias da educação e suas possibilidades de uso como prática pedagógica, onde as referências bibliográficas remetiam a necessidade de formação de professores.
Os dados demonstram uma realidade bem parecida não somente de professores do estado de Goiás, mas de todo o Brasil. Mesmo com políticas públicas que incentivam o uso de softwares livres, percebe-se que a maioria ainda prefere o Windows. A SEDUCE mesmo como o setor responsável pela manutenção dos laboratórios e programas de formação de professores, demonstrou ter muitas limitações em conseguem atender todas as escolas estaduais.
Através da capacitação, buscou-se vencer os desafios das tecnologias impostos aos professores do ensino médio do Colégio Estadual Novo Gama. E por meio da pesquisa percebe-se a importância da formação de professores e como ela é necessária, e que também deveria ser continuada por meio novas formações.
Sobre o número de professores capacitados até poderia ter sido maior, mas é necessário refletir sobre uma série de condições precárias que o professor enfrenta diariamente, e isso vai desmotivando essa classe de trabalhadores. Se o professor não enxergar as melhorias por meio da capacitação, ele perde o interesse em dar continuidade na sua formação.
[...] a questão da formação de professores não pode ser dissociada do problema das condições de trabalho que envolvem a carreira docente, em cujo âmbito devem ser equacionadas as questões do salário e da jornada de trabalho. Com efeito, as condições precárias de trabalho não apenas neutralizam a ação dos professores, mesmo que fossem bem formados. Tais condições dificultam também uma boa formação, pois operam como fator de desestímulo à procura pelos cursos de formação docente e à dedicação aos estudos. (SAVIANI, 2009, p. 153)


Por fim, essa pesquisa encerra com uma referência crítica de Saviani (2009, p. 153), publicada na Revista Brasileira de Educação, no artigo “Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro”. Na qual cita que as condições de trabalho, salário, jornada de trabalho impactam sim na vida do professor e na sua formação.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto de 29 de Outubro de 2003. Brasília: 2003.
________________. Portal do Software Público. 2009a. Nova Versão do Linux Educacional 3.0 DVD. Disponível em: <https://softwarepublico.gov.br/social/linux-educacional/blog/nova-versao-do-linux-educacional-3.0-dvd>. Acesso em: <01/09/2017>
________________. Ministério da Educação, Computadores para 26 mil escolas. 2009b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/busca-geral/218-noticias/2143309032/12185-computadores-para-26-mil-escolas>. Acesso em: <01/09/2017>
________________. Ministério da Educação, PROINFO - Composição dos Laboratórios. 2009c. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/busca-geral/152-programas-e-acoes-1921564125/proinfo-1460344698/237-proinfo-composicao-dos-laboratorios>. Acesso em: <01/09/2017>
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo. Paz e Terra, 1996.
GNU. Definição de Software Livre. 2017. Disponível em <https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html>. Acesso em: 08/09/2017.
MORAN, J. M. Ensino e Aprendizagem Inovadoras com Tecnologias. Informática Na Educação: teoria & prática. v. 3, n. 1. 2000. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/download/6474/3862>. Acesso em: 20/10/2017.
________________. Os novos espaços de atuação do professor com as Tecnologias. Texto publicado nos anais do 12º Endipe – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, in ROMANOWSKI, Joana Paulin et al (Orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: Diversidade, mídias e tecnologias na educação. vol 2, Curitiba, Champagnat, 2004, páginas 245-253. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/nucleoead/documentos/moranOsnovos.htm>. Acesso em: <20/10/2017>
PEREIRA, Katiane F.; AZEVEDO, Rafael F.; FILHO, Sergio S. S. Artigo sobre A ORIGEM E A HISTÓRIA DO LINUX EDUCACIONAL. 2014. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/268805444>. Acesso em: 01/11/2017.
SAVIANI, Dermeval. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Rev. Bras. Educ. [online]. 2009, vol.14, n.40, p.143-155.
SEDUCE. Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás. Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás. Disponível em: < http://portal.seduc.go.gov.br/Documentos%20Importantes/Diversos/CurriculoReferencia.pdf>. Acesso em: 01/11/2015.
VALENTE, J.A.; ALMEIDA, F.J. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor. Revista Brasileira de Informática Educativa [online], Florianópolis, n. 1, p. 1-28, nov. 1997. Disponível em: <www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/rbie/1/1/004.pdf> Acesso em: 20/10/2017.
1 GNU significa “GNU's Not Unix”, em português seria GNU Não é Unix. É um sistema operacional de software livre completo, compatível com o Unix. O americano Richard Stallman, nascido em 1953, fez o anúncio inicial do Projeto GNU em setembro de 1983. Fonte: <https://www.gnu.org/gnu/gnu-history.html>.
2 ProInfo é o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) é um programa educacional criado pela Portaria nº 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico das tecnologias de informática e comunicações (TICs) na rede pública de ensino fundamental e médio. Fonte: portal.mec.gov.br.
3 Listas de Escolas vinculadas a SEDUCE. http://site.seduce.go.gov.br/pesquisa-de-escolas-detalhada/ Acesso: 20/10/2017
4 Informática nas escolas. http://www.educacao.go.gov.br/escolas/informatica/ Acesso: 20/10/2017
5 GETEI http://site.seduce.go.gov.br/sup-de-acompanhamento-de-programas-institucionais/ Acesso: 20/10/2017
6 Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação http://site.seduce.go.gov.br/sup-de-inteligencia-pedagogica-e-formacao/ Acesso: 20/10/2017

7 Blog do acadêmico Ricardo Camilo - http://ricardo-camilo.blogspot.com.br/2017/10/capacitacao-de-professores-em-linux.html


terça-feira, 31 de outubro de 2017

Capacitação de Professores em Linux Educacional

Local: Colégio Estadual Novo Gama, sala de informática

Período: 1° semestre de 2017

Público-alvo: Professores do ensino médio noturno

Instrutor: acadêmico da UEG, Ricardo da Costa e Silva Camilo Alves

Plano de Aulas das Capacitações:
https://drive.google.com/file/d/0B6LzV-PuZmx1SDQzUFp6RUdMN3M/view

Apostila do curso:
https://drive.google.com/file/d/0B6LzV-PuZmx1UE85U092bXZscm8/view

Resultado do Questionário aplicado com os professores:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfFuZTneQjx8q2zVPo8mFC5NCQiz7IMb8aMvooy_0u0zN9_2w/viewanalytics

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Fotos do Projeto:





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Links Complementares:

Link do tutorial do Linux Educacional 4: 
https://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/LE4/manuais.html

Link do tutorial do Linux Educacional 5: 
https://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/LE5/manuais.html

Link do tutorial da suite de aplicativos de escritório LibreOffice:
https://documentation.libreoffice.org/pt-br/portugues/

Link do tutorial do software pedagógico Série Educacional GCompris: 
http://gcompris.net/wiki/Manual_pt-BR

Software de Matemática TuxMath:
https://tuxmath.br.uptodown.com/windows